quarta-feira, 25 de julho de 2007

Celulares. Sinais eletromagnéticos não causam doenças


Pessoas assustadas com as antenas transmissoras de sinais de celulares podem ficar tranqüilas. Pesquisa comandada pela psicóloga Elaine Fox, da Universidade de Essex, em Colchester, Inglaterra, revelou que não há evidências de que, no curto prazo, as radiações eletromagnéticas prejudicam a saúde.

Problemas como náusea, dor de cabeça e sintomas de gripe, atribuídos aos efeitos de radiações, podem ser psicológicos. É o que sugeriu Elaine Fox.

A pesquisa testou 44 pessoas. Após serem submetidas à informação de que os transmissores estavam ligados, as mais sensíveis reclamaram de incômodo, forte ansiedade e tensão.

Apenas duas pessoas do grupo acertaram quando lhes perguntaram se os transmissores estavam ligados ou desligados. De seis testes, acertaram os seis.

Esse resultado sugere que os sintomas são reais, porém não desencadeados pelas ondas magnética, e sim pelo fato de as pessoas acharem que estão próximas de uma antena telefônica.

Um comentário:

Flaviohertel disse...

Infelizmente, estudos bem mais demorados e detalhados que este como o encomendado pela União Européia (que consumiu três milhões de euros em quatro anos) sugerem que as ondas de rádio-freqüência dos celulares podem provocar quebras de DNA e estarem correlacionadas com certas "aberrações" em cromossomos de pessoas que usam este tipo de equipamento. Este mesmo estudo alerta que novas pesquisas são necessárias para se comprovar ou não este fato. Todavia, é quase concenso entre muitos pesquisadores que o uso do Celular deve ser restrito a situações onde o mesmo é indispensável, sobretudo porque não se sabe o impacto que das ondas de rádio-freqüência a longo prazo (20 30 anos de uso)podem ter sobre a saúde humana.