segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O mapa da guerra

Quer saber de que lado o vento está soprando na Guerra do Iraque? O que pensam republicanos, democratas e intelectuais americanos sobre o conflito? E de que maneira eles imaginam que os americanos deixarão o país?

A Slate organizou um localizador, um who´s who da guerra, com informações sobre as posições de Bush, Hillary Clinton, Barack Obama, Christopher Hitchens e outros, informando inclusive quem já visitou e quem jamais pisou os pés no Iraque.

Simplificador, dirão.

E é. Em meio aos "pundits", ou "sábios", que preferi traduzir por "intelectuais", faltam críticos de peso ao bushismo, como Noam Chomsky. Ou jornalistas como Seymour Hersh, uma das raras vozes dissonantes na grande mídia americana a se manifestar contrária à invasão desde o início.

Além disso, o organograma da Slate acaba resvalando num maniqueísmo bem a gosto do imaginário americano: ou você é o mocinho, ou é o bandido.

John Wayne contra os peles vermelhas.

Há, porém, um indicador positivo a ser extraído de uma média das opiniões mostradas no localizador da Slate: é preciso encontrar uma solução para a presença americana no Iraque. E esta não será nada fácil.

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