sábado, 30 de junho de 2007

iPhonemaníacos

Esse aí ao lado é John Samson, um novaiorquino, em foto da agência EFE. Se dependesse do seu jeito desengonçado, dificilmente ganharia espaço na mídia. Porém, bastou ser um dos primeiros compradores do iPhone, da Apple, para curtir seus 15 minutos de fama.

O iPhone pode ser considerado a traquitana do ano. O marketing em torno do seu lançamento talvez explique a euforia dos consumidores. Matéria do El País (aqui, em espanhol), sobre a mais nova arma da Apple, destacou outros iPhonemaníacos tão entusiasmados quanto John Samson. É o caso de Kristian Gunderson, que viajou da Noruega para comprar o aparelho. “É um sonho que se transforma em realidade, é o melhor dia da minha vida”, comemorou Gunderson, já com seu iPhone em mãos.

Segundo o El País, o nome do novo telefone da Apple é a quarta palavra mais pesquisada na Internet. A novidade está em praticamente todas as mídias on line. Nem todas aplaudiram o brinquedo de Steve Jobs, o todo-poderoso da Apple. A revista eletrônica Slate, por exemplo, criticou as funcionalidades do iPhone. O título da matéria na capa do site revela tudo: iPhony (aqui, em inglês). Numa tradução livre significa algo como iFarsa. Para a Slate, o equipamento não entrega tudo que promete.

Mas, afinal, o que é que esse iPhone tem de tão especial? Trata-se de um telefone celular que combina as funcionalidades de um player de música e vídeo, com acesso à Internet. Para utilizá-lo, o cliente poderá optar entre três planos básicos (isso para os Estados Unidos), que oscilam entre 60 a 100 dólares. Sem impostos e qualquer tipo de taxa extra.

Nada mal, mas justifica tamanho frenesi? Seremos todos subjugados de forma acrítica pelos apelos da tecnologia?

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