Mas a esse avanço não têm correspondido melhores salários.
Segundo pesquisa divulgada hoje pela The Economist, as mulheres ganham menos que os homens em 27 países da União Européia.
Em 2005, essa diferença chegava a 15%.
Em alguns casos, o desnível é atribuído à alta segregação no mercado de trabalho, como na Finlândia. Ou porque, em alguns países, a maioria das mulheres não trabalha em tempo integral, como na Alemanha e na Grã-Bretanha.
O cenário muda, porém, em Malta, Itália e Portugal. Lá o contingente feminino com baixo nível de especialização é reduzido. Isso contribui para encurtar o hiato salarial entre homens e mulheres nesses países.
Todavia, é no setor privado que a desvalorização da mulher atinge níveis mais altos: 25%.
A distância aumenta de acordo com o nível educacional. Mulheres com nível superior costumam receber 30% a menos do que os homens.
Moral (perversa) da história: as mulheres poderiam perder menos salário se dedicassem o tempo delas a cuidar dos filhos.
Gráfico: The Economist/Eurostat
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