domingo, 5 de agosto de 2007

Pontes que caem e a neligência de Tio Sam

Descaso com infra-estrutura não é apenas privilégio do governo brasileiro. Nos Estados Unidos, o colapso da ponte sobre o rio Mississipi, no estado de Minnesota, na última quinta-feira, revelou a negligência da administração Bush.

Mais que depressa, o ministério dos transportes americano liberou verba de U$ 5 milhões para a limpeza e recuperação da área do desastre.

É pouco. O alerta é de John Nichols, em matéria da revista The Nation. O dinheiro não será suficiente sequer para ajudar na remoção dos corpos que foram arremessados no rio. Muito menos chegará para reconstruir a ponte que faz a ligação para Mineápolis, uma das cidades mais populosas da América.

Segundo Nichols, o desastre poderia ter sido evitado se o governo não negasse o repasse de fundos de infra-estrutura aos estados, e se aceitasse a responsabilidade de manter pontes, estradas, barragens e esgotos.

A queda da ponte não é uma ocorrência isolada. Nichols observa que essa é uma realidade diária nos Estados Unidos. Ele lembrou a explosão de um cano subterrâneo numa rua de Nova York dias atrás.

Tal como a tragédia de Congonhas, o risco de acidente com a ponte de Mineapólis era objeto de denúncias por parte de especialistas. A estrutura era deficiente e apresentava rachaduras.

A Sociedade Americana de Engenheiros Civis estima que U$ 1.6 trilhões precisam ser investidos, durante cinco anos, para pôr a infra-estrutura do país em boas condições.

Parece uma grana difícil de conseguir. Mas Nichols salienta que Bush deverá gastar U$ 1 trilhão de dólares para completar sua missão no Iraque.

Veja slideshow com fotos que testemunhas fizeram do local do desastre.

2 comentários:

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