A revista mostra que, embora a idéia de “terra da felicidade” já estivesse presente numa canção de Ary Barroso, foi com o surgimento da axé-music que a alegria passou a ser vendida como um produto para exportação. Os críticos alegam que isso só foi possível graças à ação do carlismo, que estabeleceu um domínio político de décadas na Bahia. Com o aval de Antônio Carlos Magalhães, parcerias foram estabelecidas entre a Bahiatursa e grupos de entretenimento.
O resultado não poderia ser mais prejudicial para o Carnaval de Salvador (um dos mais famosos do País): a festa, que antes era comemorada genuinamente pela população, ficou reservada ao domínio dos mais afortunados. Para alguns, o fim do carlismo pode trazer de volta a democratização do velho e tradicional Carnaval de rua de Salvador.
Um comentário:
É como qui em Portugal a ideia de que o Porto é a terra onde se trabalha mais e de que os Alentejanos dorme e fazem o que fazem MUITO lentamente. :-)
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