segunda-feira, 16 de julho de 2007

Contra o veneno da religião

O jornalista Christopher Hitchens é um provocador. Os brasileiros puderam vê-lo de perto durante a Flip do ano passado. Em meio à onda antiamericanista que prevaleceu na festa de Paraty, Hitchens pôs o dedo na ferida e defendeu a ação americana no Iraque.

Sua metralhadora giratória não poupa qualquer tipo de autoridade. Sobre Madre Teresa de Calcutá, Hitchens disse que ela era uma “fanática, uma fundamentalista, uma fraude”. “Estuprador”, foi a farpa que dirigiu contra Bill Clinton. E não deixou por menos a respeito de Reagan: “Um lagarto estúpido e cruel”.

Agora o alvo de Christopher Hitchens é Deus.
Em seu livro “God is not great – how religion poisons everything”, ou “Deus não é grande – como a religião envenena todas as coisas”, ainda inédito no Brasil, ele combate a idéia de religião.

Hitchens falou do seu novo livro à revista literária Powells.

Eis o início da longa entrevista (acesso livre, em inglês):
Powells - Seu livro é um dos muitos que foram lançados recentemente contestando a religião.

Hitchens: É verdade. Livros como esse têm feito mais do que fariam há alguns anos. Acho que é porque as pessoas já estão fartas de intimidação religiosa: os cartuns dinamarqueses, a maneira como os partidos de Deus estão se comportando no Iraque e em outros lugares, e a tentativa de ensinar lixo às nossas crianças sob o pretexto estúpido do Desenho Inteligente, que acredita que a Aids é ruim, mas preservativos são piores. Acho que as pessoas estão cheias desse assunto. Daí que uns poucos indivíduos importantes e excelentes, como Daniel Dennet e Richard Dawkins, decidiram que é hora de sair e combater isso. Tenho a sorte de estar seguindo a onda deles, de estar sob suas influências.

Nenhum comentário: