sábado, 28 de julho de 2007

O fator humano

A revista VEJA dá um furo sobre a tragédia com o Airbus da TAM. Foi humano o erro que levou à morte 200 pessoas, no pior acidente aéreo do país.

Segundo as análises iniciais das caixas-pretas, antecipadas por VEJA, o avião não conseguiu desacelerar por causa de um erro do comandante do vôo, Kleyber Lima.

A operação equivocada de um dos manetes (alavancas que regulam os funcionamentos das turbinas), no momento em que o avião tocou o solo, fez com que a turbina do lado esquerdo freasse, enquanto a do lado direita acelerava.

Dessa forma, o avião não conseguiu parar.

As informações preliminares obtidas pela VEJA descartam, portanto, o não funcionamento de um dos reversores da aeronave como causa principal do acidente.

VEJA, porém, destacou uma observação feita pelo brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe das investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Ministério da Defesa: a aterrissagem com reverso travado poderia ter influenciado psicologicamente os pilotos.

VEJA faz a ressalva de que o erro do piloto poderia ter sido minimizado se fossem outras as condições da pista principal de Congonhas, muito curta e sem áreas de escape. A revista nota que em acidentes provocados por causas similares, ocorridos nas Filipinas (1998) e emTaiwan (2004), a infra-estrutura das pistas contribuiu para que os danos fossem reduzidos.

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