O negócio agora é cair na estrada, segundo reportagem do site Congresso em Foco:
Assim como aconteceu no ano passado, quando um avião da Gol caiu ao se chocar com um jato, matando 154 pessoas, a previsão é que o movimento nas estradas aumente agora, depois do acidente com o Airbus da TAM, em São Paulo – tragédia que vitimou aproximadamente 200 pessoas.
Segundo o último levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), ainda em 2006, 75% das rodovias brasileiras têm algum tipo de deficiência.
Em termos de acidentes rodoviários, as estatísticas também não são lá animadoras. Entre janeiro e junho deste ano foram registrados 56.671 acidentes, cerca de 10,56% a mais do que o mesmo período de 2006. O total de mortes (3.111) também supera os de 2006.
Se nem tanto para o ar, nem tanto para a terra, o que fazer?
Não restam alternativas para o consumidor.
Segundo especialista ouvido pelo Congresso em Foco, o problema é de falta de “infra-estrutura crítica”, provocada pelo desmantelamento do Estado iniciado há 15 anos no governo Collor.
A conclusão da reportagem é desalentadora: com tantas dificuldades, talvez os brasileiros passem a viajar menos.
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