terça-feira, 17 de julho de 2007

A tragédia de Congonhas

Um especialista, falando minutos atrás ao jornal da TV Cultura, comparou o aeroporto de Congonhas a um porta-aviões. Para quem já teve a oportunidade de chegar ou partir de Congonhas, a comparação é perfeita. A impressão é de que os aviões irão colidir a qualquer momento com um dos vários prédios da região. Assustador.

O acidente com o Airbus A-320 da TAM, que pode ter vitimado 176 pessoas, repercutiu em praticamente todos os grandes portais de notícias on line do planeta:

Alguns:

CNN: Avião cai no aeroporto de São Paulo

New York Times:
Avião de passageiros cai em São Paulo

BBC:
Avião no Brasil pega fogo após colisão

Três horas depois do acidente, a mídia televisiva brasileira deu uma pausa na cobertura ao vivo. A TV Cultura mantém o assunto com flashes e análises de autoridades. Instantes atrás mostrou um desabamento provocado pelo reflexo do impacto da aeronave da TAM.

A Bandeirantes ofereceu a cobertura mais vibrante, apesar das intervenções de Datena, com direito às lágrimas ao vivo da repórter Eleonora Paschoal, que se emocionou ao testemunhar a retirada das primeiras vítimas do prédio da TAM Express.

O desastre em São Paulo é o segundo num curto espaço de tempo. Não é preciso ser especialista em Brasil para saber que, logo, terá início um grande jogo de empurra para descobrir a quem atribuir a culpa por mais uma grande tragédia aérea.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não gosto de teorias conspiratórias, mas não consigo evitar a suspeita de que, desde aquele acidente da Gol e a conseqüente culpabilização dos estadunidenses, uma espécie de grande ação de sabotagem atinge o setor aéreo brasileiro. O pensamento, claro, é absurdo, mas dá arrepios. Junte essa, Paulo, às demais teorias que virão.