Jovens autores sempre existiram na literatura. Mas hoje os candidatos a enfant terrible das letras contam com a mão providencial do marketing. E com o beneplácito dos cadernos de literatura, sabidamente mancomunados com as grandes editoras. Esse é um fenômeno particularmente forte no Brasil. Ponto pacífico.
Aqui e ali, contudo, surge um crítico disposto a desafinar o coro dos contentes. Foi o que fez Alcir Pécora, professor livre-docente e crítica literária da Unicamp. Disposto a tirar a limpo a mais recente safra de jovens escritores que debutaram e foram aclamados com entusiasmo pela mídia, como Santiago Nazarian, Daniel Galera e outros, Alcir se debruçou sobre seus livros.
O resultado dessa leitura está no Caderno 2 do Estadão, no texto O que existe de novo no front (acesso livre).
Do universo analisado, cerca de seis romances, Alcir salva a pele apenas de Daniel Galera e Carola Saavedra, ainda assim com ressalvas. Sobre Galera, Alcir chega a comentar que encontrou alguém "do ramo". E observa que Carola é estrangeira. No final, o saldo não é lá muito positivo para os outros noviços analisados pelo crítico.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário